quarta-feira, 27 de outubro de 2010

"Porque sempre haverá nas coisas findas/um poema terrível e belo/ cujo significado só colheremos no âmago do destino/ agora, vai para a rua/ decolar a poesia verdadeira/ aquela que se escreve a muques e porradas"
-Adriano Espínola-

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Reencontro

Outro textinho antigo. Escrevi no dia que reencontrei um grande amigo meu. Resolvi postá-lo por que recentemente também tive um reencontro, mesmo que pela internet, com um amigo antigo e também muito querido. Espero que gostem!
P.S.: Um beijo grande Jônatas. Espero que nossos caminhos se cruzem novamente. :)


Te reencontrar foi tão bom! Foi reviver e relembrar momentos bons... foi rever e redefinir alguns conceitos.
Te reencontrar foi lembrar que nada é constante e que estamos sempre nos reciclando, redefinindo padrões, nos moldando, nos aperfeiçoando.
Te reencontrar foi lembrar que o mais importante sempre permanece, que muitas coisas ficam impregnadas, guardadas, mesmo que seja na vaga e boa lembrança.
Te reencontrar foi me surpreender com as mudanças e ver que elas nos transformam e encaminham. Foi perceber que tenho muito a aprender e a viver!
Te reencontrar foi perceber que a vida ainda me reserva tantas surpresas...

by Larissa Reis Costa

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Por mais que eu fale, são só palavras
Por mais que eu faça, são só gestos
Por mais que eu cante, é apenas música
O meu falar, o meu agir e o meu cantar não são dignos de Ti

Eu não tenho muito a Te oferecer
Mas o pouco que tenho Te dou
Meu ser imperfeito suplica Tua graça
Cristo, Tu és a razão que tenho de continuar a caminhar
Minhas mãos estendidas buscam as Tuas, marcadas no Calvário

Toma minha vida
Me usa e me transforma



by Larissa Reis Costa

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Fugaz...

Fugaz é tudo o que pode ser tocado, apalpado e que a qualquer momento pode transpassar de nossas mãos.
Podemos por um breve momento tocá-lo e ter a impressão de tê-lo alcançado, mas logo nos escapa e passa sem que percebamos.
O eterno e o marcante são muitas vezes, imperceptíveis aos nossos olhos. É aquilo que não tocamos e que nós esquecemos de prestar a devida atenção.
É o sorriso que não notamos, é o abraço aconchegante que desprezamos, é o gesto desvalorizado. Está na verdade, está no perdão, está na partilha, na dedicação ao outro.
Tudo isso é frágil e pode ser perdido num piscar de olhos, num segundo perdido e que não volta mais.
A percepção de tudo o que mais importa, muitas vezes acontece ao fim de nossa vida desperdiçada, quando a velhice é conhecida, quando a enfermidade nos assombra ou quando a morte bate à nossa porta.
A análise do que é mais importante é uma tarefa diária e difícil. Ela vem muitas vezes junto a perdas e a sofrimentos, mas moldam o caráter e nos torna mais fortes e aprendemos a enxergar melhor.
by Larissa Reis Costa