sexta-feira, 24 de agosto de 2012

A pobreza da existência....
Essa existência ancorada na ideia do tempo cronológico
Não tem invenção
Não tem inovação
Pensar a existência como um acontecmento banal
É esquecer a singularidade que é a Criação de Deus
A pobreza da nossa existência, nossa desimportancia
Somente é enriquecida,
Somente tem valor real
Na presença d’Aquele que

Nos permitiu existir!

by Larissa Costa

Frustrações

O ser humano é o único ser vivo que conheço que consegue ser ao mesmo tempo racional e extremamente irracional (chegando à atitudes animalescas) em outras situações. Ele é capaz de dominar as mais altas tecnologias e ciências, mas incapaz, muitas vezes, de lidar com frustrações. Prefere a facilidade e despreza o esforço. Parece ser preparada quando o assunto é a modernidade (e tudo o que advém dela), mas desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada a criar a partir da dor.
Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade. Estudam em bons colégios, viajam para o exterior, tem acesso à cultura e à tecnologia. Um geração que tem muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.
Acho que os jovens esperam do mundo uma continuação das suas casas, onde tudo pode e tudo consegue .E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça”. Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles uma nova não lá muito animadora: viver é para os insistentes. Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”. Ninguém descobre que viver é complicado quando cresce ou deveria crescer – este momento é apenas quando a condição humana, frágil e falha, começa a se explicitar no confronto com os muros da realidade. Desde sempre sofremos. E mais vamos sofrer se não temos espaço nem mesmo para lidar com a tristeza e a frustração. . E acreditar que se pode tudo é o atalho mais rápido para alcançar não a frustração que move, mas aquela que paralisa.
Um abraço

by Larissa reis Costa

O Amor...

Ja dizia o poema de Cecília Meireles:
“O Amor…
É difícil para os indecisos.
É assustador para os medrosos.
Avassalador para os apaixonados!
Mas, os vencedores no amor são os
fortes.
Os que sabem o que querem e querem o que têm!
Sonhar um sonho a dois,
e nunca desistir da busca de ser feliz,
é para poucos!”
A busca pelo amor é busca constante e a que move o ser humano todos os dias. Esse amor pode vir na forma de uma mulher ou de um homem, pode vir através dos filhos, dos netos ou dos amigos queridos. Essa eterna busca, é claro, tem dois lados. Ela pode nos trazer sofrimentos quando procuramos de forma errada, por um impulso, por imaturidade ou por pura impaciência de esperar “aquele momento certo”. Mas também pode nos trazer grandes alegrias e momentos bons.
Acho que o medo existe, mas no fundo sabemos que vale a pena!
Na verdade o amor não tem fórmula, como o encontramos e onde vamos achá-lo é uma incógnita. Basta viver! Um dia cruzamos com ele sem que percebamos. O mais incrível é que o amor vem sempre de mãos dadas com a felicidade!!
Um abraço!

by Larissa Reis Costa