Tudo sol, tudo luz, tudo vida.
Céu aberto e azul, nuvens como algodão doce,
cada uma tentando desenhar uma paisagem no céu.
As flores, as cores, os cheiros, as texturas
Revelam-se e mostram-se como uma poesia
Recitada em versos mudos
Poema que a vida escreve
E declama e canta pros passantes

sou palhaço da vida
o sorriso que te trago
nem sempre o carrego
aqui dentro.

by Larissa Reis Costa

sou desassossego
quero saber
quero entender
quero viver
e ser

pode ser outra pessoa
(por que sou sem graça)

by Larissa Reis Costa

as pessoas sempre surpreendem.
ninguém sabe de ninguém: nos inventamos todos os dias.
somos muitos em uma só pessoa.
e dentro de cada um há alguém totalmente inesperado e que se revela em algum momento.

tento reeditar em mim todos os dias uma pessoa diferente, até melhorada. mas é difícil se reescrever, apagar algumas falhas, um passado meio blasé para ser aquela mais interessante. aquela que entre tantas na multidão de iguais, cativa!

by Larissa Reis Costa

veio de surpresa
surpreendeu o desavisado e sorriu
aí o levou além
ele nem imaginava
mas descobriu-se amando
amado descobriu-se sereno
sereno achou-se livre
...

by Larissa Reis Costa

Tédio

mais um dia começa
e termina...
e começa e termina
e começa e termina
e começa e ...
mesma rotina, mesmas pessoas
mesmo discurso, mesmos dilemas...

tudo igual
tudo tédio...

Saudade do que era essencial! 
Das tardes passadas na calçada de minha vó, onde cumprimentávamos os passantes e ríamos das histórias de outonos passados e que ficaram gravadas na memória pra contar depois pros netos curiosos. 

O essencial hoje não mais o é. Ao contrário, passa esquecido e desapercebido. 
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